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Forró: tradição nordestina que se tornou Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil


Você certamente já passou por algum lugar e avistou um casal agarradinho arrastando os pés ao som da zabumba, do triângulo e da sanfona. Com o embalo do som é quase impossível ficar parado. Sim, estamos falando do forró!


Uma das maiores tradições do país — principalmente no Norte e Nordeste — presente em festas, restaurantes e bares — o forró chegou ao Brasil no século XIX e envolveu apreciadores que frequentavam bailes populares em Pernambuco.


De tão bom, foi declarado Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em uma votação unânime transmitida pelo YouTube, em 9 de dezembro de 2021.


O gênero musical tornou-se um fenômeno pop no início da década de 1950. Em 1949, Luiz Gonzaga gravou "Forró de Mané Vito", de sua autoria em parceria com Zé Dantas e em 1958, "Forró no escuro".


Na década de 1960, além de Luiz Gonzaga, destacaram-se os artistas Marinês, Ary Lobo, Zito Borborema, Luiz Wanderley, Sebastião do Rojão e Jacinto Silva.


Já na década de 1970, surgiram as famosas "casas de forró". Foi aí que apareceu a moda do forró de duplo sentido, consagrada pelas composições e interpretações de João Gonçalves, Zenilton e Messias Holanda.


No fim da década foram introduzidos instrumentos como a bateria, o baixo elétrico e a guitarra elétrica nas gravações de discos de artistas como Dominguinhos, Jackson do Pandeiro, Trio Nordestino, Genival Lacerda e Alcymar Monteiro.


Em 1989, o forró ganhou destaque internacional através da coletânea Brazil: Forró - Music for Maids and Taxi Drivers, indicada ao Grammy Awards — um dos quatro principais prêmios anuais de entretenimento americano — na categoria Best Traditional Folk Album.


Foi na década de 1990 que nasceu as bandas de "forró eletrônico , cuja pioneira foi a Mastruz com Leite (1990), seguidas das bandas Cavalo de Pau (1993), Limão com Mel (1993), Calcinha Preta (1995) e Magníficos (1995). Os gêneros musicais executados nos forrós, desde a década de 90 também são chamados agrupadamente de forró pé de serra.


No fim da década de 1990 e início da de 2000, as músicas do forró pé de serra foram revitalizadas na grande mídia com o surgimento dos grupos Rastapé, Bicho-de-pé e Falamansa. O estilo ficou conhecido como "forró universitário".


Ao visitar Maceió, lembre-se que o Cheiro da Terra é o lugar ideal para usufruir o melhor da gastronomia nordestina e curtir um bom forró em qualquer estação do ano. Não se preocupe se não souber dançar, o importante é se divertir.


Aqui tem forró pé de serra todos os dias!



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